Por Fábio Della Pasqua
Willian Blake escreveu: “ Minha mãe gemeu, meu pai chorou. Para o perigoso mundo eu saltei”.
Começamos a nossa vida em meio
às lágrimas e muitas vezes, partimos dela de maneira dolorosa. Entre o
nascimento e a morte, passamos nossos dias ao lado desta inevitável companheira
chamada dor.
A dor fornece um vínculo fundamental que mantém um organismo informado e operante. Ela protege e une os membros de um corpo, levando-o a reagir para manter-se saudável.
A dor é detectada por terminações nervosas formadas por células receptoras. Depois de traduzida em informações químicas e elétricas é enviada ao cérebro, onde então é interpretada. Cada célula trabalha quando algo está errado em nosso organismo. O sofrimento decorrente disso, faz soar um alerta que nos obriga a fazer certos ajustes e adaptações para podermos viver de uma forma absolutamente normal.
Por diversas vezes, vemos na Bíblia os cristãos serem chamados de membros do corpo de Cristo. Como membros e partes de um corpo, sempre que somos expostos ao sofrimento e as aflições que a vida proporciona, precisamos nos posicionar de uma maneira que nos seja possível reagir e combater tais adversidades para alcançar a vitória.
Somos advertidos constantemente para “chorar com os que choram” Romanos 12:15
Claramente neste versículo vemos
que o corpo de Cristo (a igreja como um todo, composta por pessoas que possuem
a mesma fé e que foram salvas e perdoadas por Jesus), oferece um canal
essencial por onde a dor pode escoar e ser compartilhada e absorvida por todos
nós.
O Dr. Paul Brand declara: “Grande parte do sofrimento do mundo reside no egoísmo de um ser vivo que simplesmente não se importa com a aflição do outro. No corpo de Cristo sofremos porque não nos importamos o suficiente.”
Como membro desse corpo,
devemos atentar para a aflição de outro membro que sofre perto de nós, pois “o verdadeiro amor protege e defende áreas especialmente
vulneráveis”. Isso deve nos desafiar a buscarmos nos relacionar uns com os outros em misericórdia.
Ao observar o que o apóstolo Paulo escreve aos Gálatas: “Levai a carga uns dos outros e assim cumprirei a lei de Cristo” ( Galatas 6:2), fica claro que não procedendo desta maneira não teremos o privilégio de fazer parte do corpo de Jesus na terra e estaremos desagradando ao Senhor.
Ao observar o que o apóstolo Paulo escreve aos Gálatas: “Levai a carga uns dos outros e assim cumprirei a lei de Cristo” ( Galatas 6:2), fica claro que não procedendo desta maneira não teremos o privilégio de fazer parte do corpo de Jesus na terra e estaremos desagradando ao Senhor.
Conclusão:
Nosso próprio Senhor e Salvador
se identificava com aqueles que sofriam de uma maneira tão completa e
apaixonada que declarou em Mateus 25:35-40
“porque tive fome,
e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me
acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na
prisão e fostes ver-me.
Então os justos
lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com
sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e
te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E
responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um
destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.”
É nosso dever
batalharmos juntos pelo bem estar uns dos outros. Olhando atentamente para as
aflições, tanto físicas como espirituais, daqueles que estão a nossa volta.
Agindo assim estaremos, com
certeza, agradando ao Senhor e cumprindo nosso papel de ser sal e luz. Ao ajudar
os outros a suportar as adversidades, apoiando-os em seus sofrimentos, atuamos
verdadeiramente como despenseiros da graça de Deus!