27 de fev. de 2018

Coração sábio – Vida abundante e passaporte para a eternidade (Parte 3)

ESCOLHA CRER E NÃO TEMER

Lucas 12:32 “Não temam pequeno rebanho, pois o Senhor se agradou dar-lhe seu reino”

Corrie Ten Boom disse: "A preocupação não livra o dia de amanhã das aflições; apenas rouba do dia de hoje sua força". A preocupação destrói nossa coragem, nossos sonhos, nossa fé.

A preocupação nos engana! Ela nos dá uma perspectiva totalmente errada da vida, de nós mesmos e de Deus.

Ela nos impede de enxergar o mundo a nosso redor e de compreendermos a maneira de Deus cuidar de sua criação.

A preocupação também nos convence de que a vida é feita do que comemos e vestimos e de coisas que parecem importantes, mas que no fundo não possuem valor algum.

Jesus quando diz para não nos preocuparmos (Lc 12:22), não está sugerindo que fiquemos de braços cruzados esperando que tudo caia do céu, antes, Ele nos estimula a confiar em Deus e a cooperar com ele, usando as capacidades e oportunidades que Ele nos dá diariamente para sermos produtivos.

Em Lucas 12:25 lemos que nossa preocupação não consegue acrescentar nem um centímetro sequer a nossa estatura. Em Mateus 6:27, Jesus afirma que nossas preocupações não acrescentam um minuto sequer ao tempo de nossa vida na terra. Pelo contrário, ela é capaz de encurtar nossos dias, roubando nossa sanidade mental e por fim nossa saúde.

Se Deus alimenta os pássaros, certamente alimentará seus filhos. Se embeleza as plantas que crescem num dia e são cortadas no dia seguinte, certamente proverá vestimentas para seu povo.

O problema não é a falta de poder de Deus, pois ele pode fazer qualquer coisa, o problema é nossa falta de fé.

A preocupação nos impede de crescer e nos torna semelhantes ao mundo que não conhece a salvação (Lc 12:30), pois são os gentios (os que não conhecem a Deus) que se preocupam com essas coisas.

Em resumo, a preocupação é contrária a vida cristã e é pecado.

Como dar testemunho a um mundo perdido e encorajar as pessoas a depositar sua fé em Jesus Cristo se nós mesmos duvidamos de Deus e de seu cuidado para conosco?

Como vencer a preocupação? Entendendo que Deus conhece nossas necessidades e confiando que ele agirá e nos ajudará.

Somos ovelhas de seu "pequenino rebanho" e ele providenciará tudo para suprir as nossas necessidades. Uma vez que se agrada de nos dar seu reino, acaso não nos dará tudo o que precisamos? (ver Rm 8:32).


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26 de fev. de 2018

Tudo começa na mente!



“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. Filipenses 4:8
Pensamentos incorretos geram sentimentos incorretos. Sentimentos incorretos geram atitudes incorretas.

Pensamentos são poderosos e se não os controlarmos seremos invadidos e arrasados pela ansiedade, pela insegurança e por todo tipo de sentimento de orgulho e autossuficiência.

Certa vez alguém disse: “Semeie um pensamento, colha uma ação. Semeie uma ação, colha um hábito. Semeie, um hábito, colha um caráter. Semeie um caráter, colha um destino”.

Como cristãos devemos pensar em:

1 – Tudo que é verdadeiro:

Aquilo que é real – Uma pesquisa sobre ansiedade revelou que somente 8% das coisas que deixam as pessoas ansiosas são motivos realmente legítimos para preocupação. 92% são problemas imaginários que nunca aconteceram ou são questões totalmente fora do nosso controle.

Sempre que cremos em uma mentira ou nos preocupamos com algo que não podemos evitar, satanás assume o controle. Por isso precisamos “levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo Jesus”. 2 Co 10:5

2 – Tudo que é respeitável e justo:

Digno de respeito. Correto.

Muita coisa não é respeitável. Não é honesta e não é nem correta nem honrosa.

Coisas que fazemos quando estamos sozinhos, mas que se fizéssemos em público seriamos repreendidos ou passaríamos vergonha.

Isso não pode controlar nosso pensamento.

3 – Tudo que é puro, amável e de boa fama:

- Pureza: moral, santidade, bom testemunho, caráter, integridade.

- Amável: simpático, agradável, atrativo, impactante, piedoso, compassivo, perdoador.

- De boa fama: Nome limpo, honesto, confiável, convicto, constante, digno de ser seguido, conhecido, influente, relevante.

O cristão deve encher sua mente com pensamentos mais nobres e elevados e não com os pensamentos sujos e distorcidos deste mundo depravado.

4 – Tudo que tem virtude e louvor:

- Virtude: qualidade moral, atributo positivo (força, poder, coragem, paciência, etc), disposição para praticar o bem, hábitos constantes que nos levam a praticar o bem.

- Louvor: digno de ser recomendado a outros, exaltação, reconhecimento, elogios.


Conclusão:

Os pensamentos corretos nascem da meditação diária na Palavra de Deus.

Salmo 119:165 - “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”.

1 Jo 2:14 – “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno”.

119:11 – “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.

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23 de fev. de 2018

Coração sábio – Vida abundante e passaporte para a eternidade (Parte 2)


SENDO RICOS PARA COM DEUS!

Lucas 12:15 “Então lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda a avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui”.

Neste texto vemos um homem na multidão que interrompeu Jesus e pediu para que ele resolvesse um problema entre ele e seu irmão.

Jesus recusou envolver-se nesta questão, pois sabia que qualquer resposta que ele desse não iria resolver o problema que estava presente na vida dos dois irmãos. O nome deste problema era avareza.

Enquanto os dois homens fossem gananciosos, nenhum acordo seria satisfatório. Eles precisavam de uma transformação no coração.

Alguém certa vez disse: A avareza é a sede insaciável de uma quantidade cada vez maior de algo que acreditamos ser necessário para nos fazer sentir verdadeiramente satisfeitos.

Pode ser a sede pelo dinheiro ou pelas coisas que o dinheiro pode comprar, pode também ser a sede por cargos, pelo poder, pela popularidade, etc.

Jesus não negou que nós todos temos certas necessidades básicas (Mt 6:32) e que não é errado nos esforçarmos para alcançarmos certas coisas na vida.

Ele apenas afirmou que não tornamos a vida mais rica e nem melhor quando adquirimos mais coisas.

A busca desenfreada para conseguir mais coisas pode sufocar a Palavra de Deus (Mt 13:22), pode criar armadilhas e tentações (1 Tm 6:6-10) e pode criar uma falsa sensação de segurança.  

Alguém certa vez disse: Os que se contentam com as coisas que o dinheiro pode comprar correm o risco de perder aquilo que o dinheiro não pode comprar.

O fazendeiro da parábola contada por Jesus (Lucas 12:16-21) viu em sua riqueza uma oportunidade de satisfazer a si mesmo e não pensou em Deus e nem em seus semelhantes.

A filosofia do mundo diz que devemos cuidar primeiro de nós mesmos, mas Jesus não apoia essa forma errônea de pensar. Pois quando chega nosso momento de morrer, não há riqueza, pertences ou bens que possam nos manter vivos. O mestre deixou muito claro que a vida, o sucesso e a segurança verdadeiros não se encontram na abundância dos bens que possuímos. (vs 15)

Esse homem tinha uma visão equivocada da vida e da morte. Pensava que a vida verdadeira estava no ter e no acumular mais coisas e que a morte seria um acontecimento bem distante, algo que ele não precisaria se preocupar por enquanto.

Jesus, entretanto, conta que este homem estava vivendo sem Deus e iria morrer sem Deus e que a sua riqueza não passava de uma circunstância desta vida. Seu patrimônio era algo que o havia desviado do real propósito e do verdadeiro significado de sua existência, que ao contrário do que ele pensava, deveria ser agradar e se relacionar com Deus.

Jesus queria através desta história enfatizar que aquele homem teria pela frente a eternidade sem Deus e que isso é a pior tragédia que pode acontecer com alguém!

Ele finaliza destacando que não devemos ajuntar tesouros para nós mesmos, mas sermos ricos para com Deus, entregando-se a Ele e vivendo para cumprir os seus propósitos nesta Terra (Lc 12:21).

Deus vos abençoe!



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21 de fev. de 2018

Coração sábio – Vida abundante e passaporte para a eternidade (Parte 1)


Salmo 90:12 (Salmo escrito por Moisés)

“Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio”.

Moisés cresceu no palácio de faraó e foi educado em toda a ciência do Egito. Mas foi na sua caminhada com Deus que ele aprendeu as lições mais valiosas de sua vida.

Foi também com o Senhor que ele compreendeu algo importantíssimo para peregrinar sobre a terra e no fim de sua existência herdar a salvação. Ele aprendeu que a vida aqui na terra é breve, difícil e desafiadora.

Mas, apesar disso, viver é o único modo de amadurecermos e alcançarmos o propósito que Deus estabeleceu para cada um de nós.

Devemos reconhecer que Deus sustenta tudo através do seu poder e a medicina e a ciência existem para auxiliar na conservação da vida, mas não podemos de forma alguma negar ou evitar a realidade da morte.

Moisés escreveu que o limite de idade para o ser humano é de 70 ou em alguns casos 80 anos (acompanhado de enfado e o cansaço) e depois disso o fim será inevitável.

No Salmo 90 ele enfatiza a compaixão e o amor de Deus como cuidados que nunca falham.

Afirma também que o desejo de Deus é nos ensinar a experimentarmos alegria e satisfação mesmo em meio às dificuldades da vida, entendendo que somente Ele tem a capacidade de tornar nossa vida relevante aqui e também para a eternidade.

Importa então, vivermos um dia de cada vez, com sabedoria, pois não sabemos quantos dias ainda nos restam. Por esse motivo Moisés ora dizendo: "Ensina-nos a contar os nossos dias para alcançarmos corações sábios”. (Vs 12)

O Senhor nos ensina e ministra de inúmeras e diferentes formas. A principal delas é através da sua Palavra, a Bíblia. E é justamente na Palavra que encontramos aquilo que precisamos para trilharmos o nosso caminho e terminarmos bem a nossa jornada terrena.

Portanto, o desafio que temos é conhecermos mais a Palavra de Deus e discernirmos assim a sua vontade. Fazendo isso, entenderemos a vida, sua brevidade e importância.

Observando-a desenvolveremos um coração sábio que nos proporcionará desfrutar plenamente tudo aquilo que acontecer conosco nessa peregrinação por este mundo passageiro tendo a certeza que estamos plantando corretamente para colhermos um dia na eternidade.

Continua ....

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2 de jan. de 2018

Como você irá viver em 2018?

Tiago 4:13-15 “Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”.

Você já parou para pensar que a qualquer momento pode ver a sua existência chegar ao fim?
           Já alguma vez deu-se conta da sua fragilidade e de como está sujeito a toda sorte de acontecimentos que podem lhe afetar de forma séria e inesperada?
Esquecemos que somos frágeis e de que somos como uma nuvem (uma neblina) passageira, que logo aparece e no instante seguinte desaparece. Contudo, somente para que possamos sobreviver e continuar existindo, tudo no nosso corpo precisa funcionar e muitas coisas e situações ao nosso redor precisam colaborar também.
Somente quando algo dá errado (doenças, por exemplo) ou foge do que consideramos corriqueiro (acidentes, por exemplo), é que nos damos conta de que não iremos durar para sempre (neste corpo). Nestas situações, invariavelmente a grande maioria de nós se lembra de Deus.
Apesar de muitos o conhecerem e de até mesmo quererem agradá-lo, de maneira tola e irresponsável, esquecemos que não somos nós que controlamos a vida e que tudo tem a ver com Deus e nada tem a ver conosco. Somos figurantes, participantes do plano de Deus aqui na Terra. Não somos o centro das atenções. Não somos os personagens principais.
Deus criou tudo. Ele é dono de tudo. E somente decidiu nos incluir nesse enredo, nos fazendo participantes de sua obra. Nossa vida aqui é breve. Temos somente alguns poucos anos para o obedecer, para o alegrar e para o glorificar.
Paulo declara em 1 Coríntios 10:31: Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. Portanto, o desafio para este ano que se inicia é: não pensarmos somente em nós mesmos e usarmos o tempo que temos aqui para agradar a Deus.
Nosso objetivo é elevar seu nome, pois ele é o motivo de tudo, inclusive da nossa existência. Podemos ficar onde estamos, fazendo aquilo que estamos habituados a fazer ou podemos entregar nossa vida para cumprir seus planos e propósitos. A escolha é nossa. A brevidade e imprevisibilidade da vida tem de nos fazer pensar a respeito do que é realmente importante e daquilo que é urgente.
Em seu livro Louco amor, o pastor americano Francis Chan conta a seguinte história: Como pastor, costumo ser chamado quando a vida "se dissipa" como a neblina. Um dos exemplos mais poderosos que testemunhei disso foi o de Stan Gerlach, um bem-sucedido homem de negócios bastante conhecido pela comunidade. Stan estava oficiando uma cerimônia fúnebre quando resolveu falar sobre o evangelho. Ao fim de sua mensagem, ele disse às pessoas que participavam do velório: "Você não tem como saber quando Deus levará sua vida. Quando esse momento chegar, não há nada que possa fazer a respeito. Você está preparado?". Um pouco depois, Stan sentou-se, seu corpo tombou e ele morreu. A esposa e os filhos tentaram reanimá-lo, mas não havia nada que pudessem fazer — exatamente como Stan havia falado alguns minutos antes. 
Nunca me esquecerei do telefonema que recebi. Saí correndo para a residência da família Gerlach. A esposa de Stan, Suzy, estava chegando em casa. Ela me abraçou e chorou. Um de seus filhos, John, saiu do carro em prantos. Ele me perguntou: "O senhor soube o que aconteceu?”. “Ouviu a história? Eu me sinto tão orgulhoso dele. Meu pai morreu fazendo o que ele mais gostava de fazer. Ele estava falando sobre Jesus às pessoas". 
Pediram-me que falasse alguma coisa às pessoas que estavam ali reunidas. Havia filhos, netos, vizinhos e amigos. Abri minha Bíblia em Mateus 10:32-33: "Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus". 
Pedi a todos que imaginassem como deveria ter sido aquela experiência para Stan. Em determinado momento, ele está participando de um culto fúnebre, dizendo às pessoas reunidas: "Esse é Jesus!". No instante seguinte, ele está diante de Deus, ouvindo Jesus dizer: "Esse é Stan Gerlach!". Um segundo antes, ele estava confessando Jesus; agora, é Jesus que o confessa! 
Acontece assim mesmo, bem rápido. Isso pode acontecer com qualquer um de nós. Nas palavras de Stan Gerlach: "Você está preparado?

Espero que em 2018 vivamos o melhor de Deus e que esta palavra seja suficiente para nos fazer desejar um jeito novo e diferente de vivermos a nossa vida.
Não esqueça o que foi falado hoje, deixe isso penetrar no seu coração e na sua mente.  Que em 2018 você lembre a todo instante que tudo é sobre Deus e que você é chamado para viver para o louvor da sua glória.

Feliz ano novo!

Fábio

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22 de out. de 2012

Como somos conhecidos hoje?



Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos, ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. (Filipenses 1:27)
 
No versículo acima o apóstolo  Paulo escreve aos irmãos de Tessalônica: 
“Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo.”

Mas como se vive de um modo digno do evangelho de Cristo?

 Viver de modo digno é ser uma pessoa que, se for acusada por alguém que não nos conhece, este sinta vergonha da sua acusação quando passar a nos conhecer e descobrir que estava errado a nosso respeito.

John Mason aconselha: “Viva de maneira que seus amigos possam defendê-lo, mas nunca precisem chegar a fazer isso.”

Viver de modo digno é viver como viviam os nossos irmãos da igreja primitiva que davam sinais claros em suas vidas do compromisso que tinham com Jesus Cristo, vivendo em comunidade, contavam com a simpatia de todo o povo, e como conseqüência disso, acrescentava-lhes o Senhor dia a dia os que iam sendo salvos. (Atos 2:47)

R. Browne ensina: “Tudo o que Deus faz em sua vida não é para que você guarde para si mesmo, mas para que reparta com os outros.”

A vida desses irmãos mostrava o que Jesus disse que seria a marca dos seus discípulos: o amor.
Era isso que atraía as pessoas para que se juntassem a eles querendo fazer parte da comunidade.

Como somos conhecidos hoje?
A nossa vida tem motivado e atraído pessoas que nos conhecem para Jesus Cristo?


Fábio

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8 de out. de 2012

Atitudes corretas, milagres na certa!



Por Fábio Della Pasqua 

Albert Dunning afirmou: “Grandes oportunidades aparecem para todos, mas muitos não percebem que estão diante delas. A única forma de se estar preparado para aproveitá-las é estar atento ao que cada dia nos traz.”


Em Marcos 10:46-52 vemos a história do cego Bartimeu e também algumas atitudes que o fizeram alcançar o milagre que tanto esperava. Aprendemos com Bartimeu a:

Clamar por socorro divino: Vs. 47

Ter coragem e ousadia e não nos conformarmos com a situação, clamando sempre ao Senhor pois, “ele está perto dos que tem o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.” Salmo 34:18

John Mason escreveu: “Poucos sabem quando é hora de agir, a maioria só sabe sentar e esperar. Muitos passam tempo demais sonhando com o futuro, sem notar que um pouco dele chega a cada instante.”

Quando damos passos em direção a Deus ele se moverá para atender as nossas necessidades: “Clamam os justos e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações.” Salmo 34:17

Não aceitar o desencorajamento: Vs. 48

Robert Liardon afrima: “Para cada obstáculo que enfrentamos, Deus providenciou um trecho das Escrituras como solução.”

A porta da oportunidade se abre sobre as dobradiças da adversidade. Pelo que os obstáculos são apenas um convite para nos fortalecermos e não desistirmos de tentar alcançar os nossos objetivos.

Segundo Bob Harrison: “Entre você e tudo o que for significativo, sempre haverá um gigante em seu caminho.” Veja, por exemplo, a história de Davi e Golias.

Filipenses 4:13 declara: “posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

Muitos querem nos desencorajar do mesmo modo que a mulidão tentou fazer com este cego, mas o Senhor nos desafia em João 11:40: “se creres verás a glória de Deus”. Portanto não desista, faça como Bartimeu e levante-se agora para receber o seu milagre.

Pedir exatamente o que se quer receber: Vs. 51

Bartimeu sabia exatamente o que gostaria de receber de Jesus: a cura para a sua cegueira.
Sabia qual era o problema e foi específico ao pedir ajuda.
Não enrolou ou perdeu a oportunidade, entendendo que “o que é impossível para o homem é possível para Deus”. Lucas 18:17

Pense em quantas orações não foram respondidas e quantos sonhos ficaram pelo caminho porque não sabiamos exatamente o que queriamos e nem o que pedir a Deus.
Randy Loescher anima-nos com a perspectiva correta que devemos ter: “Deus diz: Peça-me a montanha”.

Conclusão: Vs. 52

“Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho.”




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30 de set. de 2012

Aprendendo através da aflição

Por Fábio Della Pasqua

“De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.”  2 Coríntios 4:8-9

Por que sofremos? Por que passamos por momentos de dor e aflição?
Certamente você já fez essas perguntas e de várias maneiras deve ter tentado encontrar uma resposta definitiva para essas questões. Ao analisar o sofrimento humano somos obrigados a admitir que ele anda de mãos dadas com outra velha conhecida de todos os homens, a dor. Juntos possuem a função de nos alertar de que algo não está bem conosco ou a nossa volta.

Se observarmos com atenção veremos que quando algo nos magoa ou nos machuca, nosso cérebro recebe a informação e nosso corpo reage instantaneamente protegendo as áreas sensíveis e prevenindo que sejam ainda mais danificadas.

O sofrimento possui portanto uma mensagem que precisa ser compreendida:
“De que é impossível levarmos a vida normalmente se estivermos privados da dor”. Necessitamos dela para sabermos quando e onde está acontecendo algo que foge do padrão de normalidade, afim de nos apressarmos para buscar uma ajuda capaz de combater e vencer tal anomalia.

Pensando sobre isso sou levado a reconhecer que apesar de todo o sofrimento que nos atinge diariamente, temos que ser gratos a Deus por contarmos com certos mecanismo que nos alertam sobre os perigos a nossa volta. Esses perigos apresentam-se de diversas formas e quando não são detectados em tempo hábil, poderão certamente nos causar muitos males. Por outro lado, quando somos devidamente informados de sua presença, temos a chance de contra-atacar, combatendo-os e possivelmente vencendo-os.

Essa mensagem parece contraditória ou mesmo confusa para a maioria das pessoas. Talvez, até alguns de nós, já tenhamos orado e pedido para Deus acabar com os sofrimentos e aflições. Mas, entender que o sofrimento é necessário, nos leva a alcançar a independência e a liberdade que tanto ansiamos.

Quando passamos por aflições aprendemos a retirar lições preciosas que nos ensinam a “chegar com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. (Hebreus 4:16)

Porém, se ao invés disso, tentarmos de alguma forma interromper a dor e aliviar o sofrimento, perderemos as oportunidades decorrentes disso e desperdiçaremos a chance de conhecermos melhor a nós mesmos, ao nosso próximo e também ao autor e consumador da nossa fé. Søren Kierkegaard declara: “Um homem pode realizar grandes feitos e deter uma enorme quantidade de conhecimentos e ainda assim não ter nenhuma compreensão de si mesmo. Mas o sofrimento faz um homem olhar para dentro de si e se isso acontecer, então lá, dentro de si, está o começo de sua aprendizagem.”

Quando olhamos para Deus e também para dentro de nós, compreendemos que o sofrimento não tem a função apenas de causar desconforto, mas funciona como uma mola que nos impulsiona a rever conceitos, procurar alternativas e confiar que “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.”(Romanos 8:28a)

Nosso Salvador sabe o que se passa conosco e promete que mesmo em meio as aflições deste mundo, estará sempre conosco até a consumação dos séculos. 

Portanto, medite nas palavras de Tiago que afirma: “Feliz aquele que suporta a provação, porque uma vez provado, receberá do Senhor a coroa da vida, que o Senhor prometeu a todos àqueles que o amam.” (Tiago 1:12)


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