Tiago
4:13-15 “Ouçam
agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade,
passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã!
Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e
depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o
Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”.
Já
alguma vez deu-se conta da sua fragilidade e de como está sujeito a toda sorte
de acontecimentos que podem lhe afetar de forma séria e inesperada?
Esquecemos
que somos frágeis e de que somos como uma nuvem (uma neblina) passageira, que
logo aparece e no instante seguinte desaparece. Contudo, somente para que
possamos sobreviver e continuar existindo, tudo no nosso corpo precisa
funcionar e muitas coisas e situações ao nosso redor precisam colaborar também.
Somente
quando algo dá errado (doenças, por exemplo) ou foge do que consideramos
corriqueiro (acidentes, por exemplo), é que nos damos conta de que não iremos
durar para sempre (neste corpo). Nestas situações, invariavelmente a grande
maioria de nós se lembra de Deus.
Apesar
de muitos o conhecerem e de até mesmo quererem agradá-lo, de maneira tola e
irresponsável, esquecemos que não somos nós que controlamos a vida e que tudo
tem a ver com Deus e nada tem a ver conosco. Somos figurantes, participantes do
plano de Deus aqui na Terra. Não somos o centro das atenções. Não somos os
personagens principais.
Deus
criou tudo. Ele é dono de tudo. E somente decidiu nos incluir nesse enredo, nos
fazendo participantes de sua obra. Nossa vida aqui é breve. Temos somente
alguns poucos anos para o obedecer, para o alegrar e para o glorificar.
Paulo
declara em 1 Coríntios 10:31: “Assim, quer vocês
comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. Portanto, o desafio para este ano que se inicia é:
não pensarmos somente em nós mesmos e usarmos o tempo que temos aqui para
agradar a Deus.
Nosso
objetivo é elevar seu nome, pois ele é o motivo de tudo, inclusive da nossa
existência. Podemos ficar onde estamos, fazendo aquilo que estamos habituados a
fazer ou podemos entregar nossa vida para cumprir seus planos e propósitos. A
escolha é nossa. A brevidade e imprevisibilidade da vida tem de nos fazer
pensar a respeito do que é realmente importante e daquilo que é urgente.
Em seu livro Louco amor, o pastor americano Francis
Chan conta a seguinte história: Como pastor, costumo ser chamado quando a vida
"se dissipa" como a neblina. Um dos exemplos mais poderosos que
testemunhei disso foi o de Stan Gerlach, um bem-sucedido homem de negócios
bastante conhecido pela comunidade. Stan estava oficiando uma cerimônia fúnebre
quando resolveu falar sobre o evangelho. Ao fim de sua mensagem, ele disse às
pessoas que participavam do velório: "Você não tem como saber quando Deus
levará sua vida. Quando esse momento chegar, não há nada que possa fazer a
respeito. Você está preparado?". Um pouco depois, Stan sentou-se, seu
corpo tombou e ele morreu. A esposa e os filhos tentaram reanimá-lo, mas não
havia nada que pudessem fazer — exatamente como Stan havia falado alguns
minutos antes.
Nunca me esquecerei do telefonema que recebi. Saí
correndo para a residência da família Gerlach. A esposa de Stan, Suzy, estava
chegando em casa. Ela me abraçou e chorou. Um de seus filhos, John, saiu do
carro em prantos. Ele me perguntou: "O senhor soube o que aconteceu?”.
“Ouviu a história? Eu me sinto tão orgulhoso dele. Meu pai morreu fazendo o que
ele mais gostava de fazer. Ele estava falando sobre Jesus às pessoas".
Pediram-me que
falasse alguma coisa às pessoas que estavam ali reunidas. Havia filhos, netos,
vizinhos e amigos. Abri minha Bíblia em Mateus 10:32-33: "Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o
confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante
dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus".
Pedi a todos que imaginassem como deveria ter sido
aquela experiência para Stan. Em determinado momento, ele está participando de
um culto fúnebre, dizendo às pessoas reunidas: "Esse é Jesus!". No
instante seguinte, ele está diante de Deus, ouvindo Jesus dizer: "Esse é
Stan Gerlach!". Um segundo antes, ele estava confessando Jesus; agora, é
Jesus que o confessa!
Acontece assim mesmo, bem rápido. Isso pode acontecer
com qualquer um de nós. Nas palavras de Stan Gerlach: "Você está preparado?
Espero
que em 2018 vivamos o melhor de Deus e que esta palavra seja suficiente para
nos fazer desejar um jeito novo e diferente de vivermos a nossa vida.
Não
esqueça o que foi falado hoje, deixe isso penetrar no seu coração e na sua
mente. Que em 2018 você lembre a todo
instante que tudo é sobre Deus e que você é chamado para viver para o louvor da
sua glória.
Feliz
ano novo!