13 de dez. de 2011

Sal da terra?

Jonas recebeu um chamado específico: aprontar-se e ir para Nínive.
Ele foi chamado por Deus para advertir os habitantes de Nínive acerca do juízo que Deus traria sobre eles por causa dos seus pecados. Nínive era a capital da Assíria, nação de pessoas ímpias, cruéis e imorais.
Assim com Jonas, nós não fomos chamados simplesmente para sermos abençoados, mas sim para levar as pessoas ao real conhecimento da verdade que liberta. Essa verdade possui um nome que está sobre todos os nomes, Jesus Cristo. É nosso dever nos aprontar e declarar a chegada do Seu reino a todas as pessoas.
Mas Jonas fugiu da chamada porque não queria que os habitantes de Nínive se arrependessem e que Deus os livrasse do juízo. O profeta não queria que Deus tivesse misericórdia de nenhuma outra nação, exceto de Israel. Ele esquecera-se que o propósito principal de Israel era ser benção e luz para os gentios. Cristo nos vocacionou para uma tarefa ainda maior, ir por todo o mundo pregar o evangelho.
Deus mandou Jonas ser sal em Nínive, mas o profeta não aceitou esse desafio. Indo para Társis ele rejeitou a ordem de Deus e privou o povo de Nínive de receber a salvação. Hoje em dia, muitos de nós rejeitamos também o chamado do Senhor. Por que será?
A resposta poderia ser: Por inveja, ciumes, egoísmo, por medo, por acomodação, por falta de compromisso, por falta de temor, por amar mais as coisas do mundo do que a Deus, por não nos preocuparmos com a eternidade, etc....Na verdade sempre haverá uma desculpa e sempre um navio partirá para o lugar mais remoto e para uma direção totalmente oposta à ordem de  Deus.
Jonas porém, deu-se conta do que havia feito e arrependeu-se e encontrou misericórdia no Senhor. Assim como Jonas, os cristãos nunca devem perder as esperanças e devem clamar a Deus pedindo misericórdia e graça. Mesmo em situações que pareçam insuportáveis, Deus estende sua mão, nos ampara e nos levanta.
Jonas teve uma transformação, uma mudança, tanto de atitude como de pensamento. O sal que antes era insípido, agora salga, tempera e faz a diferença.

● Conclusão:

Jonas compreendeu através de muito sofrimento e aflição, que o sal precisa possuir sabor e que foi feito para salgar, devendo então desempenhar esse papel, custe o que custar. Da mesma forma, se nós somos o sal da terra, devemos ter sabor, salgar e contagiar a vida daqueles que nos rodeiam levando-os ao encontro de Cristo e a consequente salvação.


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